Autores que estudaram o papel da música na comunicação radiofónica
Balsebre (1996): a percepção das formas musicais constitui uma multiplicidade de sensações, e que o simbolismo da música encontra na rádio a sua caixa de ressonância, provocando a evocação de imagens no ouvinte. Referiu também que a mensagem radiofónica resultante da combinação de música e palavra adquire uma significação global superior à significação autónoma da música e da palavra em si mesmas, como também Crisell (1994)25 já havia enunciado» (a partir de Paula Cordeiro/tese/pag.72)
«No contexto da cultura de massas, o autor [Eco] entendeu que a rádio integraria o conjunto dos meios de comunicação que colocam os bens culturais à disposição de todos. Para Eco, o sistema do qual a rádio faz parte favoreceu a divulgação e apropriação musical, concebendo o meio sem grandes inclinações estéticas, desempenhando uma função de retransmissão musical. Esse propósito rotinizou a escuta, transformando a música num acessório que acompanha o ouvinte, desvirtuando os conceitos de atenção e crítica» (ECO, 1991 [1964]); PC/TESE/75)
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