A rádio como negócio é incompatível com a democracia?
«A organização da rádio como um negócio não afasta contudo, o seu papel de democratização da informação, comunicação e cultura. A estrutura deste negócio defende interesses particulares e depende da audiência, vista como uma mercadoria que influencia os media e os afasta de uma postura de responsabilidade social. Por outro lado, a convergência das tecnologias de comunicação e informação atribui um novo poder à comunicação radiofónica, que multiplica a sua oferta e canais de distribuição. Contudo, a produção e o consumo de massas coexiste com um modelo que emerge, apoiado pelas modernas técnicas e dispositivos de distribuição da comunicação. Estes, vão gradualmente operacionalizando os self media, a individualização e personalização da comunicação e redefinindo as condições do negócio da rádio e da sua estrutura de comunicação.» (Paula Cordeiro, tese, pág 79)
0 comentarios