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Transistor kills the radio star?

5.4.3 A internet em Portugal

As novidades da Antena 3 procuram os ouvintes...

«A Antena 3 reformulou o seu site, com vista a proporcionar uma melhor navegação e modernizar o seu layout. A grande novidade do novo site é a Antena 3 TV. «O vídeo é cada vez mais uma ferramenta que podemos utilizar para cativar mais público. E, tendo a música uma forte ligação com a imagem, estamos a tentar tirar partido do vídeo como forma de complementar a música», disse ao briefing José Mariño, director-adjunto da Antena 3. Outro grande objectivo do site da Antena 3 foi o de «sem assustar, disponibilizar todos os conteúdos da rádio de forma simples e dinâmica». O site tem, por exemplo, um espaço de destaque dedicado aos blogs internos que devem, em pouco tempo, «ser todos transferidos para o servidor da RTP», contou ao briefing José Mariño. No entanto, «ainda há muito para fazer», explica o director-adjunto da Antena 3. «Queremos, por exemplo, poder dar aos nossos ouvintes a possibilidade de através do site saberem, ao segundo, quais as músicas que estão a dar na nossa rádio, e quais já foram transmitidas. Actualmente não nos é possível fazer isso porque o nosso software de transmissão não é compatível com o do site. Mas estamos a planear para breve uma reformulação total do software e hardware da Antena 3 para poder melhorar o nosso serviço». CARO JOSÉ MARIÑO: não esquecer a possibilidade de criar perfis de ouvintes que levem à criação de comunidades online a partir por exemplo de interesses comuns (generos de musica, determinados grupos, etc), Novo site da Antena 3 aposta em vídeos e blogs Briefing, 2008/04/29 Marina Chiavegatto

Comunidade de ouvintes na Mega FM

«Para comemorar o 10º aniversário, a Mega FM lança um novo site que será apresentado no dia 21. Criado pela equipa de web design do Grupo Renascença, apresenta um novo formato, uma nova imagem, mais interactividade, apostando numa maior comunicabilidade com os ouvintes da rádio. Destaca-se a criação de uma comunidade de ouvintes online, a Mega VIP, um espaço onde os ouvintes podem partilhar fotos, fazer amigos e ainda ter acesso a passatempos, Meet n Greets, (possibilidade de se encontrarem a sós com as suas bandas preferidas) e promoções. Segundo Nelson Cunha, director de programas da Mega Fm «um dos objectivos é promover a interactividade entre os ouvintes que têm a Mega FM como a sua rádio preferida, e tomam o site como o ponto de partida para novos contactos e experiências»

Comercial lança (mais) duas novas rádios temáticas

«A Rádio Comercial vai lançar “até ao Verão” duas novas rádios temáticas no seu site, revelou ao M&P Pedro Ribeiro, director da estação pertencente à Media Capital Rádios.Comercial Concertos Mais Pequenos do Mundo é o nome de um destes novos canais temáticos que, tal como o nome indica, vai emitir de forma rotativa as “dezenas” de concertos já realizados neste formato com a chancela da Rádio Comercial. O segundo canal temático não tem ainda nome escolhido, mas definido está que vai aproveitar grande parte do “material que não chega a entrar em antena”. Entrevistas, reportagens ou outro material que não é colocado no ar e está disponível como podcast no site da Comercial, explica Pedro Ribeiro. Estas duas novas rádios temáticas elevam para oito o número de canais disponibilizados pela Rádio Comercial no seu site, juntando-se a 80 à Hora, in the Mix, Água & Sal, Músicas para Sonhar, Romance e Tuga.»

fonte: Comercial lança duas novas rádios temáticas 9 de Abril de 2008, por Maria João Morais  

Um canal de musica na net; RDP

"A rádio pode continuar viva se se modernizar." Quem o diz é Guilherme Costa, presidente da RTP, que ontem anunciou o lançamento da Rádio Lusitânia. Este canal, composto apenas por música portuguesa, já está a ser emitido, exclusivamente na Internet. E este é apenas o primeiro passo nesta plataforma, já que a RDP quer lançar, até ao final do ano, mais duas novas estações na Net. (...) Com emissão 24 horas por dia, o canal está disponível em http/radiolusitania.rtp.pt, e vai passar música portuguesa, especialmente os clássicos nacionais que marcaram os últimos 40 anos. (...)Jorge Alexandre Lopes salienta ainda que a Rádio Lusitânia terá programas, mas sem horário fixo. Além disso, o site tem a "identificação do que está a tocar, do que tocou e o que irá passar num espaço de duas horas", diz o responsável. Considerando que "a Internet é uma plataforma de aliança natural com a rádio", Rui Pêgo, director de programas da RDP, revelou ao DN que a empresa quer lançar, até ao final do ano, mais dois canais neste segmento, "um de cidadania e outro, cujo tema está ainda por definir".  Rui Pêgo explicou ainda que a estratégia da estação pública para a Internet passa por apostar em três vectores: "Os canais estratégicos (onde se insere a Rádio Lusitânia), os canais de oportunidade e os canais da marca (conteúdos do grupo produzidos por encomenda, como já acontece com a TAP". No segundo caso, trata-se de rádios criadas especificamente para um evento. Por exemplo, a RDP está a pensar lançar "uma rádio para o Euro 2008 e outra para o Rali de Portugal", conclui.

fonte: «RDP aposta na Internet e lança Rádio Lusitânia, Maria João Espadinha, DN 3/04/08

Banda larga domina a net em Portugal

«Os dados mais recentes do estudo Bareme Internet da Marktest mostram que, no Continente, 93% dos lares com acesso à internet navegam através de ligações de banda larga. O relatório anual de 2007 do Bareme Internet, o estudo de base do Netpanel, contabiliza 1 456 mil lares em Portugal Continental que acedem à internet em banda larga, um número que representa 41.5% do universo de lares em estudo e 93.2% dos lares que têm acesso à internet (estimado em 1 562 mil lares). Uma análise evolutiva mostra que a penetração deste tipo de ligação aumentou mais de 11 vezes nos últimos cinco anos, passando de 3.6% em 2002 para os 41.5% agora observados.»

93% dos lares “ligados” acedem por banda larga Marktest.com, 13 de Março de 2008

 

Acesso à Internet cresceu mais de oito vezes na última década

«Os dados recentemente divulgados na 2ª vaga de 2007 do Bareme Internet, o estudo de base do Netpanel, contabilizam 3 898 mil indivíduos que costumam utilizar a internet. Este valor representa 46.9% do universo composto pelos residentes no Continente com 15 e mais anos.

 

A análise deste indicador ao longo da última década evidencia o elevado crescimento que tem registado entre nós, ao aumentar mais de oito vezes no período em análise. Os 5.6% de indivíduos que em 1997 acediam à internet passaram em 2007 para 46.9% - mais 738% do que então.

Neste período, o ritmo de crescimento da penetração da internet no nosso país situou-se nos 25.0% ao ano. Naturalmente, à medida que aumenta o número de utilizadores de internet, também diminui a sua taxa de crescimento anual, tendo-se observado 10.6% de crescimento de 2006 para 2007. »

fonte: 3,9 milhões de utilizadores de Internet Marktest.com, 26 de Fevereiro de 2008

A internet em Portugal

«A Internet em Portugal está em situação semelhante. Começou por ser utilizada e promovida pelos ‘early adopters’, mas 15 anos depois apenas 20% da população se agarrou a essa coisa nova e útil. Muitos, porque precisam de outras coisas básicas anteriores à Internet, outros porque sofrem de iliteracia multimédia (não sabem ou não querem saber utilizar o computador), e outros ainda porque são analfabetos – uns inacreditáveis quase 10%!
Nos últimos cinco anos a utilização da Internet pelos portugueses pouco cresceu. Segundo alexa.com, um sítio que mede a utilização da Internet, em 2007 houve uma diminuição importante no número de  ‘page views’ de todos os ‘sites’ mais visitados, desde Hi5, Google a YouTube. Sapo.pt, o maior ‘site’ português, tem hoje cerca de metade dos ‘page views’ dos que tinha em 2002.  
Aumentou o tempo dedicado a ver menos páginas? Será  efeito dispersivo ‘long tail’? Diminuiu o interesse? É necessário um esforço conjunto das empresas, da sociedade civil e do Estado num trabalho complexo, de longo prazo, requerendo recursos e muita imaginação para convencer muitas mais pessoas sobre os benefícios da ‘web’.»

fonte: Nuno Cintra Torres, «Coisa nova e útil», Diário Económico, 15/02/08 

Milhão e meio a aceder a sites de rádios

«Os resultados do estudo Netpanel da Marktest mostram que cerca de 1,5 milhões de internautas navegam a partir de casa em sites de rádios. A RFM lidera em utilizadores e a Cidade em tempo de acesso. Entre Janeiro e Setembro de 2007, foram 1 475 mil os residentes no Continente com 4 e mais anos que acederam a sites de rádio a partir de casa, o que corresponde a 48.8% dos internautas nacionais. Neste período, foram visitadas cerca de 53 milhões de páginas de sites de rádio, uma média de 36 por utilizador. O tempo total de navegação nestes sites aproximou-se de 758 mil horas, uma média de 31 minutos por utilizador. Foi em Fevereiro que mais utilizadores acederam a estes sites, num total de 569 mil, ao contrário de Agosto, que recebeu 414 mil utilizadores únicos. fonte: «1,5 milhões visitam sites de rádios» , Marktest.com, 23 de Outubro de 2007

«Mega FM reformula equipa» mas não a própria rádio...

As audiências mostram que a Mega FM não conseguiu descolar - porventura tambem pela falta de uma rede. Mas precisamente por causa disso, a Mega FM deveria ser dos primeiros projectos a apostar fortemente no on line.
Mas não. A sua página (www.mega.fm)é ainda uma página de suporte à estação, com alguma interactividade, mas nada de especial.
Não há conteúdos próprios ao nivel de som, não há arquivos, não há podcasts.

Agora mesmo acabo de ler: «Mega FM reformula equipa». Entram quatro novos animadores para o lugar de outros. Claro que um animador - pelas suas qualidades - pode fazer a difrença, mas não é por aí que esta rádio vai descolar

Internet em Portugal: quase a chegar aos 50%

«Os dados recentemente divulgados na 1ª vaga de 2007 do Bareme Internet, o estudo de base do Netpanel, contabilizam 3 839 mil indivíduos que costumam utilizar a internet. Este valor representa 46.2% do universo composto pelos residentes no Continente com 15 e mais anos. A análise deste indicador ao longo da última década evidencia o elevado crescimento que tem registado entre nós, ao aumentar mais de oito vezes no período em análise. Os 5.6% de indivíduos que em 1997 acediam à internet passaram em 2007 para 46.2% - mais 725% do que então. Neste período, o ritmo de crescimento da penetração da internet no nosso país situou-se nos 27.8% ao ano.»

fonte: «3,8 milhões de utilizadores de Internet», Marktest.com, 5/07/07

«Portugueses já dedicam 25% do seu tempo à internet»

«O tempo dedicado pelos portugueses à internet tem vindo a crescer de uma forma significativa, sendo que, actualmente, este já representa 25% do total de horas dedicadas ao consumo de meios. Esta é a principal conclusão do Estudo sobre Hábitos e Comportamentos dos Portugueses face ao Consumo de Meios, realizado pela Media Contacts, unidade especializada em media interactiva e digital da Havas Media.
De acordo com este documento, o crescimento do consumo da internet “deve-se, sobretudo, à transferência do consumo do offline para o online”, dado comprovado pelo facto de “cerca de 30% da amostra ter referido que passou a consumir rádio e jornais online”. De assinalar que a internet foi o único meio que “nos últimos três anos cresceu em utilizadores”, sendo já o segundo “meio mais utilizado em número de horas”, isto apesar de “ainda só recolher 1,5% do investimento publicitário”. O estudo conclui assim que “os media precisam de adaptar os seus modelos de negócio às oportunidades que ainda estão por criar na integração dos conteúdos, do e-commerce e da publicidade”»

fonte: «Portugueses já dedicam 25% do seu tempo à internet, Meios e Publicidade, Hugo Real, 17 de Maio de 2007

(via Jornalismo e comunicação)

 

 

 

«Portugueses mais tempo na internet em casa»

«De Janeiro a Março de 2007, 2 845 mil portugueses com 4 e mais anos navegaram em suas casas na internet, o que representou um aumento de 0.7% relativamente ao mesmo período do ano anterior. Este valor significa que 94.1% dos internautas nacionais acederam à internet a partir de casa no período em análise. Neste trimestre, foram visitadas mais de 9,2 mil milhões de páginas, menos 10.7% do que em igual período de 2006. Cada utilizador viu, em média, 3249 páginas, menos 11.3% do que no primeiro trimestre de 2006. O número de horas de navegação no trimestre superou os 91 milhões, o que representou um acréscimo de 9.1% face ao mesmo período do ano anterior. O tempo despendido neste meio situou-se nas 32 horas por utilizador, mais 28 minutos do que trimestre homólogo»

Fonte: «Portugueses mais tempo na internet em casa», 10/04/07, Marktest.com

400 blogues por dia em Portugal!

«Segundo o caderno do estudo “O Observador Cetelem” sobre a relação dos Portugueses com a Internet e a subscrição de créditos online, 20% dos inquiridos visita blogues. O fenómeno blog tem despertado o interesse do mundo empresarial, devido ao facto de permitir atingir, comunicar e interagir de forma muito precisa com um determinado perfil de consumidor. A blogomania é tal que, passados apenas três meses sobre o lançamento pelo Sapo.pt de um serviço de blogues, já foram criados 37 mil blogues. A uma média de 400 blogues por dia, os utilizadores desse serviço, na sua maioria portugueses, já colocaram 200 mil comentários, ou posts [???], terminologia própria deste novo modo de comunicar e interagir»

fonte: «Portugueses criam cerca de 400 blogues por dia», Cetelem/Multicom, 9/04/07

 

O enorme crescimento da net em Portugal

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Os dados do Bareme Internet da Marktest mostram como o número de portugueses que costuma aceder à internet aumentou oito vezes nos últimos dez anos. Os dados recentemente divulgados pela segunda vaga de 2006 do Bareme Internet, o estudo de base do Netpanel, contabilizam 3 622 mil indivíduos que costumam utilizar a internet. Este valor representa 43.6% do universo composto pelos residentes no Continente com 15 e mais anos. A análise deste indicador ao longo da última década evidencia o elevado crescimento que tem registado entre nós, ao aumentar oito vezes no período em análise. Os 5.6% de indivíduos que em 1997 acediam à internet passaram em 2006 para 43.6% - mais 679% do que então. Neste período, o ritmo de crescimento da penetração da internet no nosso país situou-se nos 30.6% ao ano.»
fonte: Marktest, «Acesso à internet aumenta oito vezes em dez anos», Marktest.com, 29 de Março de 2007

A escuta de rádio através da internet

«Assiste-se, nos dias que correm, a uma reestruturação do meio rádio em função das novas disponibilidades tecnológicas de que dispõe. A escuta através da internet é algo possível já há alguns anos e aí estão também o podcasting e a disponibilização de conteúdos multimédia através dos respectivos sites. Ou seja, a nova Rádio deixa de ter apenas ouvintes e, atráves das multi-plataformas de transmissão de conteúdos, passa a ter também leitores e visualizadores, permitindo, ainda, a liberdade para a gestão do melhor momento de acesso aos mesmos. São vários os sinais que indicam que este será o futuro. Contudo, analisando objectivamente a situação presente do meio rádio em Portugal, esta é uma realidade ainda longe de estar generalizada. Ou seja, a rádio de hoje continua a ter essencialmente ouvintes, mantendo-se o FM como o grande veículo de ligação entre as estações e os seus públicos. Comecemos por observar, precisamente, o modo como se tem desenvolvido a relação dos portugueses com a rádio através da internet. Este acompanhamento tem vindo a a ser efectuado pela Marktest já desde 2004, e os resultados são os seguintes:

Como se observa, se o hábito de escuta de rádio pela internet está em crescimento e em 2006 apresenta já valores consideráveis, a escuta regular (diária) apresenta ainda valores pouco expressivos. Reportando-nos ao local onde o hábito de escuta pela internet é praticado, o comportamento manifesta-se da seguinte forma:

O gráfico acima mostra-nos que essa escuta ocorre maioritariamente em casa, contudo, é já relevante a penetração evidenciada no local de trabalho. Neste contexto de novos desafios, é importante perceber que alterações têm ocorrido no comportamento dos Portugueses e as suas repercussões na relação com o meio.»

fonte: «Os Portugueses e a Rádio – evolução e alteração de comportamentos», 27/02/07, Marktest.com

RR em PDF e video

«Em relação à Renascença parece-me que a "Boa Onda da Rádio" está a significar uma empenhada aposta num novo conceito de rádio, virada para um conjunto de serviços disponíveis em diferentes suportes.
A Renascença já nos tinha dado a possibilidade de VER reportagens no seu site. Agora anuncia que vai possibilitar em breve notícias num formato PDF para que possam ser impressas e lidas» (Luis Bonixe, Renascença em PDF)

«(...) O projecto de um jornal bi-diário disponibilizado na internet em formato pdf surliu na sequência de uma "análise do futuro e da evolução dos meios, com a  possibilidade da entrada em novas plataformas", explicou ao M&P José Luis Ramos Pinheiro, administrador do grupo. (...) É um projecto pioneiro. É uma forma mais completa de comunicar", adianta, revelando que a meta do Página 1 é transportar para o papel aquelas que são as mais valias da rádio". O lançamento deste jornal teve como principal objectivo alcançar "novos patamares de comunicação, com novos públicos", adianta, "Fomos pioneiros a colocar som e vídeos nos sites. Queremos também encontrar novas fomas, mais adequadas, de comunicar com um público que já vive online, construindo pontes seguras com esse público", sublinhou o responsável da Renascença. A publicação, que tem duas edições, a primeira às 12h30 e a segunda às 17h30, ou seja, "antes das pessoas irem almoçar e antes de irem para casa", é coordenada por Pedro Leal e tem dois editores a tempo inteiro, Raul Santos e Pedro Caeiro.  (...). Em termos de conteúdos, o Página 1 é um jornal generalista, de leitura rápida, mas que não abdica de opinião nas suas duas edições, sempre com uma perspectiva informativa e enquadramento editorial", frisa o administrador da Renascença, (...). José Luís Ramos Pinheiro começa por dar o exemplo do próprio Página 1, que pode vir a ter "edições temáticas em dias fixos da semana". Além dos projectos de imprensa, o responsável da Renascença refere que "tudo aquilo que em que ver com web tv" pode vir a ser desenvolvido» (Meios e Publicidade, 02/03/07, «Página 1 nasce para captar públicos online», pág 24).

Um sistema para medição de consultas na net

«A publicação regular de um ranking independente de sites nacionais é um passo fundamental para a maturação da Internet como veículo publicitário.(...) Com a publicação deste primeiro Ranking Netscope de tráfego de sites, a Marktest inicia a divulgação mensal do tráfego dos sites nacionais que são medidos pelo Netscope e seguem os critérios Marktest de padronização de medição site-centric. Depois da apresentação à CAEM da metodologia e critérios de padronização, a Marktest fez uma primeira apresentação pública da sua medição padronizada de tráfego de sites, no Seminário de ESTUDOS QUANTITATIVOS da Apodemo, em Novembro de 2006. Os dados então divulgados eram relativos a um período de apenas 2 semanas e serviram como introdução à iniciativa que agora arranca.
A medição Netscope é realizada a partir dos sites (site-centric) e é complementar à medição a partir dos utilizadores (também apelidada de user-centric). Em Portugal, esta última é realizada através do Netpanel, também da Marktest, que conta com a colaboração de um painel de 1000 lares. (...)»
fonte: marktest.com, «1º Ranking Netscope de Tráfego de Sites», 13/02/07
(http://www.marktest.com/wap/a/n/id~d08.aspx)

70% das rádios em Portugal estão na net

«Trinta por cento das 318 estações de rádio portuguesas não têm sistema de retransmissão da emissão hertziana em site próprio da Internet, revela um estudo apresentado esta sexta-feira na Universidade do Minho, em Braga. O estudo, correspondente à tese de mestrado defendida hoje pelo docente da Universidade do Minho Pedro Portela, indica que 31 rádios portuguesas não têm qualquer presença na Internet, seis limitam-se a ter um site (não retransmitem a emissão) e 61 apenas apresentam um sistema de retransmissão em «streaming» (não têm site próprio). «Constata-se que há 30,8% das estações que negligenciam o potencial acrescido que a Internet pode trazer à sua actividade», salienta Pedro Portela, notando também que «as rádios que nasceram na Internet apresentam ainda alguma imaturidade técnica», dado que, muitas vezes, não é possível escutar a sua emissão. (...) Para Pedro Portela, «continua a ser premente que a rádio mude a sua estratégia face à Internet», fazendo um «esforço efectivo» de incorporar todas as características da rede digital que lhe sejam benéficas.

fonte: «Estudo: 30% das rádios portuguesas fora da Internet»,Diário Digital / Lusa, 22-12-2006 

"Portugal com baixa penetração de Net"

"Portugal mantém um dos níveis mais baixos de penetração da Internet na União Europeia (UE). Segundo o Eurostat, num relatório ontem divulgado em Bruxelas, apenas 35% dos lares portugueses dispõem de acesso à INternet, em comparação com 52% em toda a UE. No que se prende com lares que dispõem de ligação em banda larga, a proporção desce para 24% (32% na UE). Estes valores são confirmados pelo INE que acrescenta que no primeiro trimestre do ano o computador está presente em 45,4 % dos agregados domésticos. Com base nos valores do Eurostat do 1.º trimestre deste ano, 31% dos portugueses usaram a Internet pelo menos uma vez por semana (47% na UE). No que se prende com jovens entre os 16 e os 24 anos, 68% utilizaram a Internet pelo menos uma vez por semana, um valor mais próximo dos 73% do total da UE.

De acordo com dados do INE, a ligação à Net através da banda larga apresenta, entre 2003 e 2006, uma taxa de crescimento anual de 47,4%. O principal objectivo de utilização deste meio é a pesquisa de informação sobre bens e serviços (83,8%). Logo a seguir surge a troca de mensagens (enviar/receber) via e-mail (80,9%). Jogar ou fazer downloads de jogos, imagens ou música colhe 45,6% das preferências e ler ou fazer download de jornais ou revistas 44,5%. Mais de 40% usam a Net para contactar com organismos públicos. Resolver assuntos relacionados com a declaração do IRS foi a opção mais procurada (75,5%). Os serviços ligados à saúde têm a preferência de 78,4%, os pedidos para emissão de documentos pessoais 77,4% e os pedidos de certidões 70,7%, enquanto a possibilidade de alteração de morada é feita por 70%. O maior consumo deste meio é protagonizado pelo grupo dos 16-24 anos (75,2%), do sexo masculino (39,2%), estudante (96,3%) ou com formação superior (86,9%). *Com PB

fonte: «Portugal com baixa penetração de Net», 11/11/06, DN, Fernando Sousa.

Sites de rádios muito visitados em Portugal

«Entre Janeiro e Setembro de 2006, os sites de rádios nacionais receberam 1 527 mil utilizadores únicos, que acederam a partir de casa. Este valor, que já contempla a actualização de universos deste estudo, representa 50.5% do total de internautas residentes no Continente com 4 e mais anos (...).O tsf.sapo.pt foi o site que recebeu maior número de visitantes no período, com 692 mil utilizadores únicos. O cotonete.clix.pt foi o segundo mais visitado, por 589 mil utilizadores únicos, seguido do cidadefm.clix.pt, com 400 mil utilizadores únicos. Em páginas visitadas, a liderança foi do cidadefm.clix.pt, com 15,2 milhões, seguido do cotonete.clix.pt, com 13,8 milhões e do www.rfm.pt, com 10,8 milhões. O cotonete.clix.pt liderou em tempo despendido, com cerca de 267 mil horas, seguido do cidadefm.clix.pt, com 203 mil e do tsf.sapo.pt, com 115 mil. O cidadefm.clix.pt também liderou em tempo por utilizador, com 30 minutos por utilizador, seguido do cotonete.clix.pt e do www.mega.fm, ambos com 27 minutos por utilizador. Uma análise do perfil dos visitantes destes sites mostra que 64.6% deles são homens, 56.8% têm entre 15 e 34 anos, 33.2% pertencem às classes sociais alta e média alta e 46.8% residem nas regiões da Grande Lisboa ou do Litoral Norte. Os jovens entre os 15 e os 24 anos são os que apresentam maior afinidade com os sites de rádios nacionais, pois estão aí mais representados do que na média do universo»

Marktest. 26/10/06, http://www.marktest.com/wap/a/n/id~c44.aspx