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Transistor kills the radio star?

A participação far-se-á mais por escrito por que por voz

Quanto mais investimento uma rádio fizer em ferramentas de interactividade mais necessidade terá de levar até elas os públicos. Não chega criarem recursos, mecanismos de utilização, se os consumidores não os conhecerem e forem até lá.

Por isso o próprio promotor - a indústria - tem a responsabilidade (a obrigação) de levar o público. E vai fazê-lo. Porventura de forma agressiva, na medida em que a concorrência é e será gigantesca, na disputa pela atenção do público. Se se faz um grande investimento em video, por exemplo, é preciso levar os publicos a rentabilizar esses investimentos.

é que em simultâneo se assiste à vontade, ao desejo, do consumidor de intervir (ainda que dentro da malha disponibilizada pelo editor). O consumidor - genericamente - e alguns consumidores quererão sempre mais, sempre mais longe, experimentar, ser criativo (desde que lhes dêem condições/autorização)

Mas mesmo que ele queira ser passivo, a rádio dir-lhe-á para fazer alguma coisa, quererá que ele seja o menos passivo possivel.

Na base está a vontade da humanidade em comunicar, em participar

(se é verdade que o telemóvel se tornará no meio d comunicação por excelência - abrindo teoricamente mais possibilidade para a participação generalizada via telemovel -  a verdade é que já vimos que o sistema convencional de edição/filtragem não o gosta/permite; com a net generalizada, com mais net por exemplo do que telefones fixos, e barata, a possibilidade  enviar um email será um acto de grande facilidade e espontâneo - ou seja, em muitos casos, os proprios consumidores tambem vão querer participar mais via email do que expor a propria voz)

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