A relação entre rádio musical e rádio de palavra
«A rádio não musical parece abrigada desta turbulência, podendo, até, tirar da Internet grandes benefícios (a Internet é, por isso, e em simultâneo, uma oportunidade e uma ameaça). Abrigada porquê? Ganha quem tiver os conteúdos, é outra máxima que se vai ouvindo. E se a Internet (os computadores, a digitalização) tem a música, não tem a voz, não tem a espontaneidade do directo, não tem sentimentos nem emoções. O problema da rádio não musical será, portanto, outro – se o meio rádio não se tornará obsoleto, a partir do momento em que os mais jovens (os que procuram a música) se desabituam de ouvir. Como disse o presidente da empresa de estudos mediáticos Jacobs Media, Fred Jacobs, “Quando só existíamos nós [a rádio], eles [os jovens] acabariam por nos encontrar. Mas, hoje, há toda uma série de lugares onde podem ir. Se não crescerem connosco, por que é que virão ter connosco?”1» (Meneses, João Paulo, Internet: possibilidades e ameaças para a rádio musical, BOCC, 2007, pág 2)
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