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Transistor kills the radio star?

Sobre a rádio no futuro

O multimédia acaba com a ideia de rádio?

A rádio é acumulação, escuta secundária e portabilidade. E é óbvio que as ferramentas multimédia, associadas à Internet, matam esta ideia de rádio.

Mas poderá continuar a haver canais só de áudio para desempenhar essa função de acumulação ao nível da música.

Contudo esses canais terão menos ouvintes: porque a acumulação tem agora concorrência, porque as ferramentas multimédia oferecem um novo tipo de comportamnento ao utilizador que já não se compadece só com ouvir.

Daí que os telemóveis permitam visualizar

A rádio tal como a conhecemos ficará confinada à rádio de palavra, essa sim insubstituível, à palavra em directo, e a situações de acumulação passiva (correr) em que ou não haja outras opções (iPod, telemóvel) ou em que apeteça ser passivo. Mas essas situações configurarão menos ouvintes, menos dimensão.

 

Portanto: a rádio como a entendemos não está em causa se:

- for a rádio de palavra (os leitores de mp3 concorrem com a rádio musical):

- enquanto houver gente que não tenha alternativa ou queira ser passiva na escuta de música.

Se no primeiro caso, é de pensar que os ouvintes continuarão a ser os mesmos (ainda que haja mais hipóteses de obter informação ‘em cima da hora’, através da net, a ráido poderá de palavra em directo será insubstituível), já relativamente aos canais de musica, falta saber se o numero de utilizadores garante massa critica que os viabilizem comercialmente (apesar dos baixos custos)

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