Excesso de oferta terá de ter consequências
«Várias estimativas de diversos países (ver Pool et aI., 1984) indicam que a oferta está a crescer a uma taxa anual constante de 8-10 por cento. Cada vez um maior número de organizações e de indivíduos são capazes de enviar informação a grandes distâncias a custo mais baixo; [Já] o consumo de informação está a crescer, mas muito mais lentamente, de acordo com as medições da quantidade de informação recebida ou a que se presta atenção. Na realidade, isto significa que a procura de informação é inferior à oferta, por uma série de razões, entre elas a limitação de recursos e de capacidade de processamento; (...) A situação caracteriza-se por um insustentável desequilíbrio entre oferta e procura. (...) Do ponto de vista do receptor ou utilizador da informação, a «saturação» refere-se à maior dificuldade em encontrar informação útil ou adequada por entre oferta vasta, confusão, inconsistência e crescente dificuldade e custo de processamento e armazenamento da informação. » (McQuail e Windahl, 173)
[A situação de elevada oferta de informação também pode ser vista de forma positiva. Existe mais escolha, a custo mais baixo para os consumidores, e mais possibilidades de acesso a canais de comunicação. O crescente excesso da oferta sobre a procura não tem de ser prejudicial e pode ser gradualmente corrigido (por exemplo) por um fluxo de comunicação (necessariamente mais equilibrado) ponto a ponto mais interactivo e por progressos na gestão da informação (armazenamento, substituição, acesso)] (idem)
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