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Transistor kills the radio star?

HD no Brasil (um ano para a troca?)

«O ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirma que persiste a idéia da criação de um sistema híbrido de rádio digital no país. Seriam então adotados dois diferentes sistemas: o americano In Band on Chanel (Iboc), para as rádios AM e FM e o europeu, Digital Radio Mondiale (DRM), para as rádios de ondas curtas (OC). Isso porque nenhum dos dois sistemas contempla todas as freqüências. O americano não tem transmissão de ondas curtas e o europeu não transmite FM.
“Precisamos de AM, FM e OC e nenhum dos sistemas tem os três elementos. Eu entendo que o que vai acontecer é realmente uma proposta de um sistema híbrido. O mesmo ocorreu com a TV. O sistema europeu atende às TVs a cabo e o japonês as abertas”, compara Hélio Costa

«Atualmente, 16 emissoras de rádio AM e FM operam em caráter de teste no sistema norte-americano In Band on Chanel (Iboc). Outras 42 já pediram autorização à Anatel, mas ainda não iniciaram os testes.
As únicas emissoras que irão testar o sistema europeu Digital Radio Mondiale (DRM) em ondas curtas (OC) são a Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB) e a Radiobrás. Os testes ainda não começaram
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«O consumidor terá que trocar o aparelho de rádio para ouvir as rádios digitais. A expectativa do Ministério das Comunicações é de que o aparelho mais barato custe de R$ 60 a R$ 70. O Ministro das Comunicações, Hélio Costa, imagina que em um ano todo o sistema tenha migrado para o digital. “As empresas de fabricação Sansung e Sony me informaram que farão um rádio que custará em torno disso”, afirma o ministro.
O novo rádio terá as duas opções. Irá recepcionar tanto as rádios AM e FM atuais, em sinal analógico, quanto as novas rádios que transmitirão em sinal digital. Para iniciar a fabricação dos novos rádios, as empresas esperam a decisão do governo federal sobre qual sistema de transmissão será adotado pelo país, o que deve ocorrer em no máximo 60 dias. Outra opção que poderá chegar ao mercado brasileiro são os conversores. O aparelho permite que os rádios atuais captem as transmissões digitais. Ele hoje é utilizado nos Estados Unidos e na Europa. Mas o ministro tem dúvidas sobre sua utilização no Brasil, “a menos que custasse no máximo R$ 10”, diz
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