As mudanças na indústria discográfica
Parece(-me) óbvio que as mudanças a acontecer na induústria discográfica importam muito à rádio. O facto dos downloads permitirem uma emancipação de uma música em detrimento de um álbum poderá contribuir para novas necessidades de promoção. As lojas virtuais onde essas compras se fazem serão, simultaneamente, as principais os principais focos de divulgação dessas músicas, e já não a rádio.
Ou seja, durante muitas décadas a indústria discográfica usou a rádio para se promover (e esta - inocentemente ou não) deixou usar-se. Não demorará uma década para que isso deixe de acontecer - pelo menos a um nível primordial.
O meu raciocínio é este: quando mais a música virtual se desenvolver mais a rádio terá de pensar em alternativas.
Estes dados, de um texto recente do Washington Post, não deixam margem para dúvidas:
Fonte: "Downloads Make Singles a Hit Again But Popularity of MP3s Has a Flip Side: Fewer Album Sales" (http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/02/07/AR2006020702051.html?referrer=email&referrer=email&referrer=email), By J. Freedom du Lac, Washington Post Staff Writer, Wednesday, February 8, 2006; Page A01
Uma citação: "Las zonas fronterizas entre los consumos radiofónicos y musicales anteriores estaban claros, pero con Internet es imposible ya que tales fronteras desaparecen y emerge una red de búsquedas y de interrelaciones entre lo que antes aparecía por separado. Cada oyente lo vincula a su gusto. Tal vez lo que esté emergiendo sea otra cosa, un nuevo consumo de sonidos musicales y de informaciones sonora que se separan claramente de los modelos tradicionales. Por esta razón no conviene cerrar las limitaciones ni los conceptos hasta que los comportamientos de los usuarios y las implantaciones de tales consumos se definan a su vez. Lo que está claro es que asistimos a renovaciones transcendentales independientemente de que las llamemos de una manera o de otra." (Cebrián Herreros, 2001: 120)
1 comentario
Edgard Costa -
[]'s