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Transistor kills the radio star?

Para compreender melhor por que é que o iPod ameaça a rádio

(do mesmo trabalho de Rita Siza)
Eu sempre tinha ignorado esta coisa dos iPods até o meu namorado me oferecer o Pistachio [muita gente opta por baptizar os iPods…]. De repente tinha um dispositivo que me permitia pôr música em todas as minhas actividades. Não só no trabalho, no trânsito, na sala de casa. Todas as minhas actividades diárias passaram a ter acompanhamento musical: pôr o lixo na rua, fazer ginástica, ir ao supermercado. E o iPod passou a fazer parte da minha indumentária, como se fosse um órgão externo transplantado para o meu corpo”. Michelle, 31 anos, analista numa empresa de telecomunicações.

Para quem gosta de música e não quer ficar limitado ao circuito comercial, ditado pelas estações de rádio, pela MTV e pelas editoras, não restam grandes alternativas à Internet ou à rádio por satélite. Aqui [com o iPod] temos uma mistura de tudo isso. É a melhor maneira de descobrir coisas interessantes e me manter actualizado”, diz Michael Benson (“que já tem mais de 7 mil músicas no seu iPod” e é dono de um bar, em Washington DC, onde se realizam “noites de iPod dejaying”).

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