A televisão, os telemóveis e a rádio
Algum dia a televisão será uma alternativa válida nos telemóveis? Ou, dito por outras palavras, a televisão algum dia será uma alternativa válida à escuta de rádio nos telemóveis?
Há desde logo duas questões a ter em conta: uma é que o algum dia é longe de mais e qualquer previsão está condenada. Outra é que a imagem obriga a dedicação e dedicação não permite acumulação. Logo, não se poderá falar de concorrência directa.
Mas vamos imaginar que no transporte público para a escola, o jovem prefere ver televisão em vez de ouvir rádio.
É aqui que o problema se coloca, na perda de público-alvo.
Para já a tecnologia ainda é experimental (ou melhor, tecnologias, porque Nokia e Samsung têm projectos concorrentes e diferentes) e muito limitada. Rebeca Liberman, da France Press (num trabalho reproduzido pelo Público de 22/8/05), escreve: Algumas pessoas queixam-se de que o terminal é demasiado volumoso e pouco elegante, que as cores não são muito naturais, de que as legendas são ilegíveis e de que o ecrã produz o efeito de um verdadeiro espelho ao Sol. Outros apreciaram a nitidez das imagens e a qualidade do som.
Por outro lado, a experiência feita pela Nokia durante os últimos mundiais de atletismo mostra «que "a tecnologia está de facto pronta", apesar de os aparelhos "ainda serem grandes"».
Finalmente, «tal como acontece com a música para telemóveis, o mercado visado é o da clientela jovem. Os programas de televisão disponibilizados serão, provavelmente, clips com apenas cerca de dez minutos. "Não penso que seja agradável assistir a um filme completo num ecrã tão pequeno", diz Thomas Grenman, director técnico da [cadeia de televisão] YLE. (o texto na íntegra e no original aqui)
Pode concluir-se que não estamos perante uma ameaça a sério?
Há desde logo duas questões a ter em conta: uma é que o algum dia é longe de mais e qualquer previsão está condenada. Outra é que a imagem obriga a dedicação e dedicação não permite acumulação. Logo, não se poderá falar de concorrência directa.
Mas vamos imaginar que no transporte público para a escola, o jovem prefere ver televisão em vez de ouvir rádio.
É aqui que o problema se coloca, na perda de público-alvo.
Para já a tecnologia ainda é experimental (ou melhor, tecnologias, porque Nokia e Samsung têm projectos concorrentes e diferentes) e muito limitada. Rebeca Liberman, da France Press (num trabalho reproduzido pelo Público de 22/8/05), escreve: Algumas pessoas queixam-se de que o terminal é demasiado volumoso e pouco elegante, que as cores não são muito naturais, de que as legendas são ilegíveis e de que o ecrã produz o efeito de um verdadeiro espelho ao Sol. Outros apreciaram a nitidez das imagens e a qualidade do som.
Por outro lado, a experiência feita pela Nokia durante os últimos mundiais de atletismo mostra «que "a tecnologia está de facto pronta", apesar de os aparelhos "ainda serem grandes"».
Finalmente, «tal como acontece com a música para telemóveis, o mercado visado é o da clientela jovem. Os programas de televisão disponibilizados serão, provavelmente, clips com apenas cerca de dez minutos. "Não penso que seja agradável assistir a um filme completo num ecrã tão pequeno", diz Thomas Grenman, director técnico da [cadeia de televisão] YLE. (o texto na íntegra e no original aqui)
Pode concluir-se que não estamos perante uma ameaça a sério?
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