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Transistor kills the radio star?

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Trabalho concluído

Desde Abril de 2005 que este blogue recolhe informação sobre o impacto da Internet na rádio (convencional); O objectivo foi, desde o princípio, sistematizar informação para a redacção da tese de doutoramento. A redacção está feita, a tese entregue.

Aguardemos por novidades...

upload de musicas; o futuro?

«Bob Lefsetz, who writes an influential newsletter for the music industry, constantly comments on the changes in music and the way fans are able to dig out music on their own through sites such as DontBurnThePig.org, a clearinghouse for Dave Matthews Band news and music.

"I found a cornucopia of MP3s, available via Sendspace. That's how we get our music these days. SendSpace. Or RapidShare. Or YouSendIt. The bigwigs probably have no idea what I'm talking about, they're too focused on (illegal file-sharing sites such as LimeWire or PirateBay). This is DIRECT DOWNLOADING!" Lefsetz said.

These sites let users upload files up to 100 megabytes, usually for free. They can pay more for increased capacity. It's a convenient way to send large files, especially video. But it makes piracy easy, and investigators believe it's a preferred method for moving other illegal materials such as child pornography»

«Registered users are able to:

Os hits vieram para ficar

«Queiramos ou não, os hits vieram para ficar. O mesmo se aplica às lojas de retalho com espaço de prateleira limitado, às cadeias de televisão, ao mínimo denominador comum e a tudo o resto. Apesar de todo o crescimento do comércio electrónico, as compras online ainda perfazem menos de dez por cento do retalho norte-americano, tendo apenas excedido ligeiramente as compras por catálogo. Nem mesmo os grandes impulsionadores das vendas online esperam exceder 25 por cento dos gastos dos consumidores nas próximas décadas. Não se trata apenas da conveniência da gratificação imediata e das vantagens palpáveis da economia tradicional. Somos também uma espécie gregária, por vezes gostamos de fazer coisas com os outros. (...) Os hits podem não dominar a sociedade e o comércio da mesma forma que no século passado, nas ainda têm um impacto incomparável. E o impacto reside na capacidade dos hits servirem corno uma fonte de cultura comum em torno da qual se podem formar mercados-alvo mais segmentados. Os agregadores de sucesso da Cauda Longa têm necessidade de ambos: hits e nichos. Precisam de abarcar toda a gama de variedades, desde a mais apelativa até à menos popular, de modo a conseguirem fazer associações capazes de indicar um caminho ao longo da Cauda Longa que faça sentido para todos» (ANderson, 2007: 156) 

O interesse em controlar é antigo

«Actualmente, tanto a realidade em torno dos canais de TV como a natueza efémera da televisão são resultado do estrangulamento da distribuição na área da emissão por cabo. A TV continua a viver na era do espaço de prateleira limitado, ao passo que a lição da Cauda Longa é a de que mais é sempre melhor. O crescimento da capacidade do cabo ao longo das últimas décadas perde fulgor perante o crescimento, durante o mesmo período, na área da criação em vídeo e perante a dimensão de potenciais microaudiêndas para tudo e mais alguma coisa. O TiVo poderá ter ajudado, pelo menos, a eliminar da equação a tirania do tempo, mas ainda estamos longe do modelo do iTunes, em que somos capazes de fazer o download de tudo quanto já foi produzido,a qualquer momento» (Anderson, 2007: 209

As previsões, a tecnologia e o optimismo

O risco da análise prospectiva, as dificuldades que um trabalho como este pode apresentar; as previsões que estão condenadas?
Todas as previsões que envolvam, directa ou indirectamente, tecnologia correm o risco de ficar condenadas; todas as cautelas são poucas: ou como o telemóvel permite um conjunto de especializações que põem em causa a certeza desta afirmação:
Radio has managed to evolve to survive through technological advancements and is now relied upon for news, traffic updates and weather reports in a way that TV is not. In a traffic jam the radio is your only companion, in hospital it is the same, and in the middle of the night when the whole world appears to be asleep your radio with the late-night broadcaster's soothing voice is your sole companion.” (Hollingsworth, Mike, How to get into Television, Radio and New Media, Continuum, Londres, 2003pág 23)

(Apple agradece) Yahoo! fecha serviço de downloadings mas mantém streaming

«The Yahoo! Music Store, along with the ability to purchase and download single songs and albums, will no longer be available as of September 30, 2008.

Songs and albums that were purchased through the Yahoo! Music Unlimited Store are protected by a digital rights management system that requires a valid license key before they can be played on your computer.

After the Store closes, Yahoo! will no longer be able to support the retrieval of license keys for music purchased from Yahoo! Music Unlimited, and Yahoo! will no longer be able to authorize song playback on additional computers.

After September 30, 2008, you will not be able to transfer songs to unauthorized computers or re-license these songs after changing operating systems. Please note that your purchased tracks will generally continue to play on your existing authorized computers unless there is a change to the computer's operating system.

Stay tuned! While the Yahoo! Music Unlimited Store will no longer be available, Yahoo! Music has partnered with Rhapsody so you can still purchase your favorite tracks. Plus,
Yahoo! Music will continue to offer users a complete online music experience with the largest collection of music videos, Internet radio, exclusive artist features, music news, and more! »

«You're not a radio station with a website, folks. You're a digital media company with a loudspeaker»

What CBS Radio's new Video Platform means

Hear2.0 24/07/08

O consumo activo

Enquanto Brecht fala na possível utilização da rádio como caminho para a democracia, Adorno não vê como isso será possível, a partir do momento «em que a todos entrega exactamente os mesmos programas, num exercício autoritário que os transforma em ouvintes e lhes impede a demonstração de individualidade e a interpretação do papel de sujeito no processo de comunicação» (Portela, 2006: 33); (em 2.5)

A rede de relações é a mensagem

«Quoting the famous phrase by Marshall McLuhan "the medium is the
message" [1], today one may say that the network is the message of the
medium Internet. The networking phenomenon was anticipated by the
practice of mail art long before Internet evolved, just as the
pointillism of Seurat could be considered prophetic with respect to the
subsequent development of the television image. Until recently in
America the term network was used to describe the television medium, but
today it regards a much larger and vaster connective dimension, which is
the Internet. Network becomes "the net of social relations", it is the
message transmitted by the Internet medium, which is in turn the net
which technically permits transmission.

The net of relations represents the message of the technical net. If the
medium conditions the message (though converging on the Internet, TV,
books, radio, telephones, cell phones do transmit specific messages), on
the internet (a medium based on the creation of connection nets), the
message is the social relationships all these media generate.

All this leads to the role of the user. McLuhan often jested that "If
the medium is the message, then the user is the content". What he
implied, I think, is that media were not just support or even
conditioners of messages, they were prime and foremost environments. The
medium thus could shape both the content and the user. If the medium
conditions the message, the user becomes the content of this message,
and this goes for all the forms of networking. With the extension of the
Internet, one's position within the flow of information changes: today
the net allows us to diffuse our thoughts in a global manner; whereas
before these affirmations were merely an utopia, now one may experiment
with them as a concrete phenomenon. Once on-line we quite literally
become content for the Internet.

The structure of the medium also conditions one's perception of one's
own identity: the fact that one becomes an active lever in the
distribution and creation of digital contents also determines a change
in the net structures and in our way of communicating and relating with
the outside world. People carry an aura of communications around them.
In the case of TV, television images speak directly to the body of the
viewer. Television addresses one's inner state and the electron beam
paints its sensorial and emotional dimensions directly unto the viewer's
nervous system; it is a form of physical action which is conveyed
through sound and moving images. But with the Internet, we share the
responsibility of making sense with the technology; we are not just
consumers of information, but also producers, creators, and our
production becomes an active part of network dynamics. Just check this
out on Youtube.  De Kerckove (2006)

Equívocos sobre a participação em McLuhan

A primeira dificuldade da formulação de McLuhan provém da sua amálgama com a preocupação participacionista das novas tendências estéticas que se manifestaram a partir da década de 1960. . A obra deixa de estar fechada sobre si própria e "abre-se" a múltiplas possibilidade, s de Interpretação. O lema é, recorda BaIle, "[que] a obra fique inacabada, que não cesse de ser uma espécie de 'problemática aberta' como dizia Jean Paul Sartre e que a interpretação seja deixada ao espectador" (ibid.: 56). j De acordo com Ba11e, a polissemia e a utilização desmesurada do conceito de "participação" nos mais diversos contextos corre o perigo de o esvaziar do seu significado. Deixa de ser possível saber onde se situa, a que se refere, se diz respeito à mobilização dos sentidos ou se, pelo contrário, não passa de uma mera qualidade sugesti va ou apérentemente inacabada daquilo que representa. O mesmo vocábulo passa a referenciar níveis distintos, das mais diversas mensagens transmitidas, às diferenças estilísticas que podem ser utilizadas e às wndÍrões de recepção ou de utilização de um meio. (Subtil, 2006: 97)