Os hits vieram para ficar
«Queiramos ou não, os hits vieram para ficar. O mesmo se aplica às lojas de retalho com espaço de prateleira limitado, às cadeias de televisão, ao mínimo denominador comum e a tudo o resto. Apesar de todo o crescimento do comércio electrónico, as compras online ainda perfazem menos de dez por cento do retalho norte-americano, tendo apenas excedido ligeiramente as compras por catálogo. Nem mesmo os grandes impulsionadores das vendas online esperam exceder 25 por cento dos gastos dos consumidores nas próximas décadas. Não se trata apenas da conveniência da gratificação imediata e das vantagens palpáveis da economia tradicional. Somos também uma espécie gregária, por vezes gostamos de fazer coisas com os outros. (...) Os hits podem não dominar a sociedade e o comércio da mesma forma que no século passado, nas ainda têm um impacto incomparável. E o impacto reside na capacidade dos hits servirem corno uma fonte de cultura comum em torno da qual se podem formar mercados-alvo mais segmentados. Os agregadores de sucesso da Cauda Longa têm necessidade de ambos: hits e nichos. Precisam de abarcar toda a gama de variedades, desde a mais apelativa até à menos popular, de modo a conseguirem fazer associações capazes de indicar um caminho ao longo da Cauda Longa que faça sentido para todos» (ANderson, 2007: 156)
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