A Internet dá mais (do que a rádio)?
Quanto aos argumentos exógenos, aqueles que não são ’culpa’ da rádio: a rádio ganhou finalmente concorrência no seu terreno preferencial, o da acumulação e o da portabilidade, e no seu conteúdo mais apetecível, a música. Não só existem novos suportes que são autónomos e portáteis, como os telemóveis, os leitores de áudio ou as consolas de jogos (qualquer um deles com grande potencial de crescimento, a partir de memórias internas ou externas), como a nova música deixou de chegar quase exclusivamente pela rádio: chega agora através das muitas faces da Internet (downloads, canais streaming, podcasts, páginas oficiais ou oficiosas, troca de ficheiros em memórias portáteis). É na comparação com outros suportes tecnologicamente mais evoluídos que se percebem as limitações da rádio
Argumento de transição entre as queixas exógenas à rádio e as endógenas: a rádio, naturalmente incapaz de acompanhar todos os desenvolvimentos tecnológicos, começou a afastar-se dos interesses dos ouvintes mais novos, da própria linguagem a que estão habituados
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