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Transistor kills the radio star?

O segundo choque chegou sem avisar

Uma das características do segundo choque é que ele parece ter chegado sem aviso; pelo menos é o que se pode concluir de um conjunto de declarações feitas na década de 90 dando conta da satisfação e da saúde do meio. Estariam distraídos? Ou apenas adormecidos todos aqueles que, até esse altura, se contentavam em glorificar a sobrevivência da rádio? Um exemplo:

«Quando a televisão tornou-se popular, na década de 1950, surgiram previsões anunciando a morte do rádio. Passados mais de quarenta anos, o rádio é, hoje, mais empolgante e diversificado do que antes. A rádio local está crescendo muito rapidamente em diversas áreas do Reino Unido, que podem agora ter a oportunidade de desfrutar de uma ampla escolha de estilos e formatos radiofônicos. E milhões de pessoas podem buscar um conjunto de notícias de seu interesse através do rádio» (Chantler, Paul e Harris, Sim, Radiojornalismo, Summus, São Paulo, 1998, pág 15).

 

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