Estou a preparar, em conjunto com Edgard Costa, um programa que pretende ser didáctico sobre a escuta de podcasts (o que fazer para...), a emitir numa das próximas semanas. Edgard escreveu a primeira versão do texto a pensar em ouvintes que o ouviriam no computador e encheu-o de referências visuais, como se o programa fosse o guião para um trabalho em conjunto; quando mo enviou, eu cortei essas referências visuais e ele atirou: ainda pensas na rádio tradicional, não encarnaste a rádio do futuro.
O que o Edgard quer dizer é que eu penso a escrita do programa em função de ouvintes que o escutem da forma tradicional, analógica; ele, em contrapartida, já incorpora a possibilidade da escuta funcionar em hiperligação.
Ou seja, estamos perante duas realidades diferentes e - penso - incompatíveis: o texto que ele me enviou é pesado, muito técnico, cheio de pormenores (a pensar na tal fusão com o computador); a versão que lhe devolvi é mais leve, independente, com menos "ruído".
O que o Edgard quer dizer é que eu penso a escrita do programa em função de ouvintes que o escutem da forma tradicional, analógica; ele, em contrapartida, já incorpora a possibilidade da escuta funcionar em hiperligação.
Ou seja, estamos perante duas realidades diferentes e - penso - incompatíveis: o texto que ele me enviou é pesado, muito técnico, cheio de pormenores (a pensar na tal fusão com o computador); a versão que lhe devolvi é mais leve, independente, com menos "ruído".
(excerto de um postal publicado aqui)
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