Manifesto anti-convergência tecnológica (I)
Acabo de ler The Origin of Brands (A Origem das Marcas, de Al e Laura Ries, Lisboa, Casa das Letras, 2005) e, tal como o seu anterior em Portugal, A Queda da Publicidade e a Ascensão das Relações Públicas, é um murro no estômago.
Agora o tema que pai e filha abordam é o posicionamento das marcas num futuro mais ou menos próximo, contestando com inúmeros argumentos aquilo que a esmagadora maioria entende vir a ser uma marca desse futuro, a convergência tecnológica.
Acredito e não tenho qualquer veleidade de os contrariar que a convergência tecnológica, integrando as principais indústrias do presente (computadores, Internet, comunicação social/conteúdos, entretenimento), vai triunfar e que aquilo que Al e Laura defendem será desmentido. Mas será difícil chegar ao fim do livro sem ficar a pensar no assunto. De uma forma completamente diferente do que acontecia antes.
Os autores são sinceros quando explicam que a convergência é má para o seu negócio (as diferentes categorias, quando convergem, canibalizam-se e isso ditará o fim de muitas marcas, além de que, quando as tecnologias convergem, as pessoas não procuram novos nomes para se referirem a novas combinações), preferindo as oportunidades que a divergência, em alternativa, proporcionará. E, basicamente, o livro é sobre isso.
Mas os seus argumentos contra as potencialidades da convergência, além de bem fundamentados, estão de tal maneira bem sistematizados que vale a pena neste contexto invocá-los:
Agora o tema que pai e filha abordam é o posicionamento das marcas num futuro mais ou menos próximo, contestando com inúmeros argumentos aquilo que a esmagadora maioria entende vir a ser uma marca desse futuro, a convergência tecnológica.
Acredito e não tenho qualquer veleidade de os contrariar que a convergência tecnológica, integrando as principais indústrias do presente (computadores, Internet, comunicação social/conteúdos, entretenimento), vai triunfar e que aquilo que Al e Laura defendem será desmentido. Mas será difícil chegar ao fim do livro sem ficar a pensar no assunto. De uma forma completamente diferente do que acontecia antes.
Os autores são sinceros quando explicam que a convergência é má para o seu negócio (as diferentes categorias, quando convergem, canibalizam-se e isso ditará o fim de muitas marcas, além de que, quando as tecnologias convergem, as pessoas não procuram novos nomes para se referirem a novas combinações), preferindo as oportunidades que a divergência, em alternativa, proporcionará. E, basicamente, o livro é sobre isso.
Mas os seus argumentos contra as potencialidades da convergência, além de bem fundamentados, estão de tal maneira bem sistematizados que vale a pena neste contexto invocá-los:
1 comentario
Flávia Lima -
Pôxa aqui não tem!!! Queria tanto!!!Me ajudem!!