Como que uma declaração de princípios
Não foram poucos os que previram a morte da rádio com o aparecimento da televisão. Mas a rádio sobreviveu. Mudou, de casa para o carro, da noite para o dia, da válvula para o transístor, mas sobreviveu ao primeiro choque tecnológico.
O segundo choque está aí à porta e a rádio ainda não percebeu os sinais. É o choque provocado pela banalização dos sistemas digitais de reprodução de música («ipods» e muitos outros), que ameaçam tirar a música da rádio; são os GPS, ligados a câmaras de vídeo, que dão a informação de trânsito em tempo real, especificamente para a minha rota; é a personalização das informações, em função dos meus interesses, enviada pelos telemóveis da terceira geração (trânsito, bolsa, meteorologia, etc.); é a possibilidade de ver, via UMTS, as transmissões dos jogos de futebol, onde não há um ecrã de televisão, em vez de ouvir o relato; é...
Como será a rádio sem a música, sem o trânsito, sem a bolsa, sem...?
O que fica para a rádio?
O segundo choque está aí à porta e a rádio ainda não percebeu os sinais. É o choque provocado pela banalização dos sistemas digitais de reprodução de música («ipods» e muitos outros), que ameaçam tirar a música da rádio; são os GPS, ligados a câmaras de vídeo, que dão a informação de trânsito em tempo real, especificamente para a minha rota; é a personalização das informações, em função dos meus interesses, enviada pelos telemóveis da terceira geração (trânsito, bolsa, meteorologia, etc.); é a possibilidade de ver, via UMTS, as transmissões dos jogos de futebol, onde não há um ecrã de televisão, em vez de ouvir o relato; é...
Como será a rádio sem a música, sem o trânsito, sem a bolsa, sem...?
O que fica para a rádio?
1 comentario
Leonel Vicente -