A necessidade de um 'editor' (e o consumo activo)
A necessidade de um editor (de um gatekeeper) poderá ser anulada pela informática na rádio musical - é possivel estabelecer prioridades, grelhas, pré-requisitos que, uma vez cumpridos, irão determinar por exemplo o que é que cada um pode definir para uma antena. Imagine-se uma emissão (hertziana ou streaming, embora no primeiro caso seja mais dificil de conceber) em que a música que passa é a mais votada pelos utilizadores.
Da mesma forma, se falamos em personalização (playlists) o editor - alguém que tem a última palavra sobre o que vai ser transmitido - é desnecessário. E se a ideia é personalização de conteúdos, mesmo para a rádio de palavra, este editor não faz sentido.
Onde o editor tem de aparecer é numa emissão de palavra, mesmo que com contributos dos utilizadores, porque é preciso hierarquizar, definir, escolher - não entra qualquer coisa...
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