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Transistor kills the radio star?

A rádio portuguesa está a perder força

(diminuindo as receitas publicitárias diminuirá a capacidade de investimento e de melhorar a programação; com menos publicidade a rádio será uma rádio pior, a menos que os investimentos publicitários em rádio se desviem para os produtos que continuarão a ter ouvintes: quem anda de carro e quer saber o que se passa ou quer companhia em directo, vai continuar a ouvir rádio)

 

«O investimento publicitário no sector da rádio em Portugal caiu, em termos reais, 9,6% nos primeiros oito meses deste ano. São os números da Deloitte, citados num estudo da agência Carat. O mesmo documento mostra que esta é a maior descida nos últimos na no investimento publicitário em rádio. Em 2003 o valor cresceu 4,7%, enquanto que em 2004 subiu 16,9%, de acordo com a Deloitte. Em 2005 entrou em recessão, diminuindo 1,2%. A queda está-se a acentuar, atingindo agora os 9,6% em termos homólogos. (…) Os números da Marktest revelam ainda que a rádio é o único meio que não está a conseguir captar mais investimentos do que em 2005. Para Francisco Pereira, director de «research» da Carat, são vários os fenómenos que explicam esta decida. «A rádio sempre foi vista como um meio complementar para os anunciantes. Nunca foi o meio principal, que é a televisão. Em Portugal, a TV é um meio muito barato. No estrangeiro, não tem mais de 50%, afirma Francisco Pereira. A subida da aposta no cinema e na publicidade exterior, que acaba por roubar investimentos à rádio, porque «o bolo não tem aumentado, está a ser repartido de maneira diferente», explica o director de «research» da Carat, é outro dos factores, tal como a maior utilização pelos jovens do iPod e do mp3 em vez da rádio»

 

fonte: «Rádio perde 10% do investimento publicitário», Jornal de Negócios, Daniel Vaz, 11/10/06, pág. 46

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