Videos da Warner chegam ao YouTube
«A Warner Music chegou a acordo com o YouTube para disponibilizar online a sua “biblioteca” de videoclips, marcando o primeiro acordo deste tipo entre uma empresa discográfica e um dos sites de maior sucesso na internet. Ao abrigo do acordo, os utilizadores do YouTube terão acesso ilimitado aos videoclips dos artistas da Warner, como é o caso dos Red Hot Chili Peppers ou Madonna. Além disso, estes poderão igualmente incorporar material retirado desses vídeos nos telediscos que forem criados e carregados no YouTube, sendo que, as receitas provenientes da publicidade inerente serão divididas entre as duas empresas.
O acordo em questão reflecte a divergência de opiniões na indústria discográfica em relação ao YouTube, uma empresa criada em Fevereiro de 2005, de cujo site são feitoscerca de 100 milhões de ‘downloads por dia’. Há duas semanas, a Universal Music, a maior empresa discográfica do mundo, ameaçou processar o YouTube por violação de direitos de autor, reclamando uma indemnização de milhões de dólares pelo material disponibilizado online sem consentimento.
Mas a postura da Warner é bastante diferente. No mês passado, a empresa norte-americana transformou-se na primeira editora discográfica a fazer parceria com o YouTube com o lançamento do primeiro canal da marca, onde a Warner está a promover o disco de estreia de Paris Hilton, “Paris”.
Segundo Edgar Bronfman JR., presidente executivo da Warner, “empresas como o YouTube deram origem a um diálogo bidireccional que promete transformar, para sempre, o universo ‘media & entertainment”.
Para o YouTube, este acordo representa uma tentativa de comercialização de um site, que se transformou no principal destino de todos os que procuram videoclips online, mas que, por outro lado, tem de apresentar receitas.(...)»
Números You Tube
- 100 milhões de ‘downloads’ por dia.
- 65 mil novos videos por dia.
- 20 milhões de visitantes por dia.
- 70% são americanos, a maioria com idades entre os 12 e os 17 anos.
- Há quem avalie o YouTube em 1,5 mil milhões de euros.
fonte: «You Tube? Warner também», Diário Económico, 25/9/06, Exclusivo Financial Times, Joshua Chaffin em Nova Iorque e Kevin Allison em São Francisco, Tradução: Pedro Evangelista
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