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Transistor kills the radio star?

No carro, perante a concorrência

As novas tecnologias digitais estão a fazer com que a relação homem-auto-rádio, uma relação com quarenta anos e sem traições (os CD foram apenas pequenas aventuras...*), esteja ameaçada.

Há cada vez mais formas de disputar a atenção que, até agora, era dada apenas e só ao auto-rádio.

O telemóvel começou por ameaçar, mas enquanto foi apenas para fazer chamadas significou apenas uma ocupação do tempo - ou seja, para questões ludicas ou informativas, o autoradio não tinha concorrencia. Mas o telemovel já tem musica (em downloads ou via internet) e a musica já chega por outros meios que não o rádio ou o CD (por exemplo, atraves de leitores digitais de audio). E sem publicidade.

Ou seja, a disputa pela atenção (tempo disponível) no interior do carro é feita de duas formas: pelo aparecimento de novas situações que nos prendem (como o GPS ou as conversas ao telemóvel), pela concorrencia na parte informativa/lúdica (aqui não é posisvel ignorar os leitores de DVD ou os ecrãs de televisão, no painel frontal

A rádio saberá tirar partido das tecnologias para não perder protagonismo no interior do carro? (o digital, o satélite, a webradio?)

 

* só alguém muito disciplinado (ou muito melomano) consegue fazer uma gestão dos CD no carro, renovando-os. Mas, sobretudo na musica pop, ouvir um CD nem sempre é uma opção válida, por ser monotona (duas musicas «boas» num CD...); além do mais quem é que se dá ao trabalho de gravar CD com «música variada»? No entanto, há cada vez mais sistemas que oferecem  discos rtígidos com, por exemplo 30 GB, o que permite gravar os CD preferidos na memória... do carro e constituir uma oferta muito significativa e concorrencial com a rádio

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