O PPM em Portugal
" Marktest quer testar audímetro portátil
A Marktest prepara-se para testar, pela primeira vez em Portugal, um audímetro portátil num grupo de 50 pessoas. A empresa de audimetria ainda está em contactos com os seus clientes sobre a partilha dos custos, mas a experiência deverá avançar, confirmou ao PÚBLICO Luís Queirós, director-geral da Marktest. Este teste servirá apenas para pôr à prova a tecnologia baseada num audímetro, que tem uma dimensão semelhante à de um pequeno telemóvel, que pode ser transportado pelo telespectador ou ouvinte, e que reconhece um sinal transmitido pelas frequências de televisão e de rádio, qualquer que seja o local onde se encontre – em casa, no café. A experiência só deverá acontecer daqui a um ano, dado que depois da decisão tomada é preciso esperar pela encomenda dos aparelhos. Uma das vantagens deste sistema, desenvolvido pela Arbitron, é o seu carácter passivo, ou seja, não exige qualquer acção por parte do indivíduo participante no estudo."
(Público, 8/4/2003)
Três anos e meio depois...
Um comentário: não é preciso ser muito inteligente para deduzir que, das duas uma, ou as televisões aderem e pagam uma parte substancial da operação portuguesa ou o projecto de medição electrónica só arrancará quando os aparelhos estiverem tão banalizados que o seu preço não será problema. Por outras palavras, se as televisões entenderem que o actual sistema de medição estática é bom não vão querer mudar (pode ser perigoso...); sem a ajuda da televisão, a criação de um sistema electrónico de medição portátil de audiências só para as rádios não avançará tão cedo.
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