(sint) Algumas ideias soltas (hipóteses)
Um amigo, que me tem estado a ajudar e promete não desistir, alertou-me para uma entrevista de um dos mais míticos realizadores de rádio em Portugal, António Sérgio (AS), no suplemento do DN de sexta-feira passada.
Do ponto de vista desse meu amigo, AS dizia algumas coisas sobre a rádio que me poderiam interessar para este trabalho. Uma frase, em concreto, despertou-lhe o interesse ("Sobre o actual estado da rádio em Portugal, António Sérgio diz que «( ) aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir ( ) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar».") e proporcionou-me a possibilidade deste ponto da situação.
Aqui vai, ao correr do teclado:
1) Este trabalho não é sobre a rádio de hoje. É, sobretudo, sobre os desafios (problemas?) que as novas tecnologias estão a criar à rádio, tal como a conhecemos hoje;
2) Este trabalho não pretende ser um lamento sobre o estado da rádio em Portugal, embora vá centralizar a sua atenção no panorama radiofónico português; a frase de AS é um exercício saudosista, que partilho, mas irrepetível: a rádio deixou de ser ouvida em casa porque a rádio sofreu um forte choque com o aparecimento da televisão (o primeiro...) e, menos, porque deixou de ter conteúdos apetecíveis;
3) A história repete-se com o segundo choque: a televisão tirou público à rádio, mas esta conseguiu manter uma massa crítica suficiente para sobreviver; agora, com a perda previsível de mais público, que terá outras formas de consumir música, por exemplo, a rádio conseguirá manter essa massa crítica de ouvintes em quantidade suficiente para anunciantes se interessarem, para se gerar receitas que permitam investimentos (técnicos e humanos)?
4) A rádio do futuro será sobretudo voz (à mistura com outros conteúdos) e será ouvida basicamente no carro? A segunda tendência confirma o que vem acontecendo; mas a primeira será uma autêntica revolução, por exemplo, em Portugal (onde a rádio é basicamente música).
Do ponto de vista desse meu amigo, AS dizia algumas coisas sobre a rádio que me poderiam interessar para este trabalho. Uma frase, em concreto, despertou-lhe o interesse ("Sobre o actual estado da rádio em Portugal, António Sérgio diz que «( ) aquela magia da música que vem do éter, é um hábito que se está extinguir ( ) a rádio enquanto escuta caseira é um hábito que faliu e que nos fugiu, e não há maneira de voltar».") e proporcionou-me a possibilidade deste ponto da situação.
Aqui vai, ao correr do teclado:
1) Este trabalho não é sobre a rádio de hoje. É, sobretudo, sobre os desafios (problemas?) que as novas tecnologias estão a criar à rádio, tal como a conhecemos hoje;
2) Este trabalho não pretende ser um lamento sobre o estado da rádio em Portugal, embora vá centralizar a sua atenção no panorama radiofónico português; a frase de AS é um exercício saudosista, que partilho, mas irrepetível: a rádio deixou de ser ouvida em casa porque a rádio sofreu um forte choque com o aparecimento da televisão (o primeiro...) e, menos, porque deixou de ter conteúdos apetecíveis;
3) A história repete-se com o segundo choque: a televisão tirou público à rádio, mas esta conseguiu manter uma massa crítica suficiente para sobreviver; agora, com a perda previsível de mais público, que terá outras formas de consumir música, por exemplo, a rádio conseguirá manter essa massa crítica de ouvintes em quantidade suficiente para anunciantes se interessarem, para se gerar receitas que permitam investimentos (técnicos e humanos)?
4) A rádio do futuro será sobretudo voz (à mistura com outros conteúdos) e será ouvida basicamente no carro? A segunda tendência confirma o que vem acontecendo; mas a primeira será uma autêntica revolução, por exemplo, em Portugal (onde a rádio é basicamente música).
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henrique -