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Transistor kills the radio star?

Mais televisão no telemóvel

Transcrevo o texto de Rogério Santos (porque o permalink abrange outros textos e não apenas este)
"Segundo Andrew Murray-Watson, do Sunday Telegraph de hoje, a televisão no telefone móvel será uma realidade em breve. Comenta ele, se cada britânico consome à volta de 18 horas semanais em televisão, por que não introduzir uma televisão móvel?
Todos os principais operadores de celulares estão a ultimar as suas ofertas. Esta semana coube a vez à Virgin Mobile, em parceria com a British Telecom, apresentar um serviço que permite aos seus clientes terem um telemóvel com televisão. As experiências ainda decorrem com um pequeno número de clientes em torno da autoestrada M25. O serviço comercial será lançado em 2006 se a prova piloto tiver sucesso. Há, neste momento, oferta de três canais - Sky News, Sky Sports News e uma estação de música, a Blaze. O Sunday Telegraph experimentou a tecnologia e concluiu que ela funciona. Trata-se do DAB. Dia sim dia não ou mês sim mês não, escreve-se que o DAB não serve, que está ultrapassado. No Natal passado, foi o sucesso de vendas de receptores de rádio em DAB; agora, a promessa de televisão no telemóvel através de DAB.
Entretanto, a concorrência experimenta outras tecnologias. A Orange usará a rede 3G (terceira geração de celulares). Contudo, a resolução de imagem não é tão boa como a do DAB, embora seja pioneira, pois já oferece comercialmente o serviço a £10 mensais (grosso modo: €15 mensais), que inclui o Big Brother e um canal de corridas de cavalos, aos escassos clientes que aderiram. Uma terceira tecnologia espreita e dá pelo nome de DVB-H (digital video broadcast-handheld), em desenvolvimento pela O2 em Oxford. Um analista terá dito que o DVB-H será o VHS do Betamax do DAB (traduzido por miudos: o Betamax era um sistema de gravação vídeo de melhor qualidade que o VHS, mas este acabou por triunfar graças ao marketing das empresas que o comercializaram; o mesmo poderá acontecer com o DAB, ultrapassado pelo DVB-H).
Aguardam-se desenvolvimentos tecnológicos. Duas coisas são, porém, certas: 1) o DAB não é para desprezar; 2) a televisão não vai morrer por causa da internet, pois canais temáticos e a pagamento estão a encontrar outras formas de distribuição."

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