Blogia
Transistor kills the radio star?

5.9 A rádio continua a ser popular/optimismo

«iPods Are Killing Radio!? » (intro)

O comentário de Lee Abrams, 11.22.2006 (Abrams is chief creative officer, programming at XM Satellite Radio; this commentary appeared on his personal blog at leeabrams.blogspot), a propósito das informações que dão conta da instalação em mais modelos de carros de adaptadores para o iPod:

«In my opinion, it’s a changing world in terms of how you receive audio entertainment. Not a brilliant revelation, but how you process that reality is the key. The new choices are good! Bring it on(...)»

I can’t wait to have an iPod wired into my car. Put it right next to XM, next to terrestrial. More choice. Will I listen to my iPod in the car? Hell yes. Will I listen to XM ... of course ... and I might even pop over to terrestrial too. I think it can expand the time-spent-listening to audio entertainment. One day, maybe Internet radio will be in the car too. Great! I think ya gotta accept that this is all coming and embrace the competition and the new playing field. (...)

Years ago, there was similar talk about when eight-track, cassette and later CD players were integrated into cars. That same “radio is dead” talk.

Radio is resilient. It was given its last rites in 1955 when TV became mainstream. The emergence of these technologies certainly creates a challenge, but media ain’t no cakewalk.»

fonte: «http://www.rwonline.com/pages/s.0044/t.510.html (22/11/06)

Um diagnóstico negro

"La radio es cuestión de intimidad, casi como una relación pasional entre emisor y oyente. Este pálpito lo hemos sustituido por la rutina informativa, la narración fosilizada y el contenido predeterminado. Nuestra radio trabaja la actualidad como la única forma posible de realidad pero lo real es lo permanente; no lo contingente, lo fugaz. Cada día la narración es más rígida, más escueta, menos fresca. Hay mucha gente que habla por la radio y muy poca que hace radio al hablar. Hemos perdido gran parte de la capacidad de sorprender, de impulsar la imaginación, de medir el tiempo del relato - e incluso su oportunidad-, de entretejer la realidad y la emoción del verbo, la actualidad y la estética. el esencial informativo... y lo hemos sustituido por el monótono dar en el mismo clavo durante horas cada día de la semana. lnformación a golpe de rueda de prensa y notas de los gabinetes de comunicación. Pues bien, los tiempos han cambiado. El inmovilismo comunicacional en una sociedad dinámica se paga con la exclusión" (Faus Belau in Martinéz-Costa, 2001: 18).

Estas questões relacionam-se com indicadores sociais (pág 17) que também influenciam a rádio do futuro. 

 

Na Índia a rádio é a preferida

"O sector rádio na Índia

A rádio como meio de comunicação de massas é ideal para a Índia, pela sua eficácia na cobertura e nos custos, segundo o relatório Indian Entertainment Industry. Focus 2010: Dreams to Reality, produzido pela KPMG para a Confederation of Indian Industry. A indústria é dominada pela emissora estatal, All India Radio (AIR), que cobre 91% do território e atinge 99% da população, através de uma vasta rede de centros de emissão.
Além da AIR, existem 21 emissoras privadas que emitem em FM nas 12 maiores cidades. A publicidade é a base fundamental da indústria radiofónica indiana, sendo que o sector actualmente gera 2,2 mil milhões de rupias e cresce 20% ao ano. No entanto, o sector vê-se confrontado com os altos impostos, sendo que algumas emissoras se vêem obrigadas a fechar por não conseguirem comportar a situação. Um caso revelador dessas dificuldades é o sector privado na cidade de Mumbai onde, na totalidade, as emissoras têm receitas de 250-300 milhões de rupias, mas custos operacionais de 550 a 600 milhões de rupias.
O sector rádio indiano revela um potencial de crescimento considerável, principalmente no sector privado, mas, segundo os analistas da KPMG, para se concretizar seria necessário que as actuais 21 emissoras em 12 cidades crescessem para 300 emissoras em 100 cidades. Tal crescimento deveria reflectir-se no investimento, passando dos actuais 40 milhões para 11 mil milhões de rupias.
A entidade reguladora da Rádio na Índia (TRAI) propôs a transição do actual sistema de taxas para um sistema proporcional às receitas de cada emissora, para travar as perdas do sector. Além desta racionalização das taxas, o governo deve promover e facilitar o crescimento das emissoras privadas que emitem em FM:
Diminuindo os entraves ao investimento estrangeiro;
Promovendo a diversidade de conteúdos e o aparecimento de emissoras focalizadas para nichos;
Permitindo que uma empresa possua diversas emissoras na mesma cidade;
Promovendo a criação de emissoras locais, com programação local.
Contudo, a nível de consumo, o sector rádio na Índia, está a renascer porque os jovens preferem a rádio à televisão uma vez que aquele meio adapta-se melhor ao seu estilo de vida, podendo ouvir música e notícias enquanto se deslocam ou usar os telemóveis como receptores." (via Obercom)