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Transistor kills the radio star?

A rádio deve criar comunidades on line

«A rádio é também o espaço que mais facilmente, num contexto nacional, pode competir com redes sociais como o myspace.com na descoberta de novos talentos musicais e também é o espaço, por excelência, para a partilha de receitas com os artistas que seguem o modelo “livre de editora”. È claro que nem todas as rádios estarão preparadas para este novo modelo ou, se quisermos, vida. As rádios que nas suas emissões mais apostam na intimidade com os seus ouvintes são, porventura, as que melhor podem passar à criação de comunidades online. O sucesso está em conseguir criar redes alargadas, ou seja, chamar os seus ouvintes até esses espaços, num processo lento e de respeito para com essa relação e ao mesmo tempo diversificar para outros espaços falantes de português ou onde portugueses se encontrem, pois os espaços virtuais tais como os outros espaços precisam de diversidade para atraírem novos elementos e consolidarem as redes.»

fonte: CARDOSO, Gustavo, «A terceira vida da rádio», Editorial Obercom, s/d (2007?)

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