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Transistor kills the radio star?

«80 % dos bilhetes vendidos na Internet»

Se, como diz Passman, «80% de todos os bilhetes [sobretudo para concertos] são agora vendidos através da Internet» (2006: 344), é óbvio que esse capital de notoriedade não pode ser desperdiçado. Os interessados estão lá. É lá que deve acontecer o marketing. E não, como acontecia, até agora, através da publicidade convencional em jornais, rádios e, nos casos mais relevantes, televisões.

PS - o mesmo autor chama a atenção para o facto de, no arranque da Net, muitas editoras terem registado os domínios na net para muitos dos seus grupos (que provavelmente ainda não tinham descoberto esta realidade). Isso teve como consequência que os sites oficiais são hoje propriedade das editoras, que os controlam, gerem e ainda cobram pelos conteúdos («After the predictable shouting, tugging, and gouging, most deals now provide that, during the term, the company will have an exclusive license to set up the artist's website, and the artist is allowed to set up an "unofficial" website. After the term, the rights go back to the artist, although companies keep the right to have an artist section on their website. Companies want to recoup the costs of creating and maintaining the artist's website», Passman, 2006: 135)

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