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Transistor kills the radio star?

Características do segundo choque

a partir do artigo «Changing Its Tune; Broadcast Radio Is Scrambling To Regain Its Groove» do New York Times, Richard Siklos, 15/9/06, traduzido pelo Courrier Internacional, versão portuguesa (outubro06)

- cada vez mais gente abandona as rádios de música para ouvir sites de musica; copiam essas musicas e gravam-nas em CD ou copiam-nas para o iPod;

- a rádio tradicional é ameaçada pelo streaming audio, o podcasting, os leitores de mp3 ou ainda a rádio por satélite,

- «O futuro da rádio parece cada vez mais incerto desde o fim da década de 90, período em que os industriais se atropelavam para comprar estações emissoras. Hoje, as receitas das rádios estão estagnadas e o número de ouvintes em queda. O tempo que as pessoas dedicam à rádio durante a semana caiu 14 por cento nos últimos dez anos. E, de há três anos para cá a cotação das acções das cinco maiores empresas radiofónicas caiu entre 30 e 60 por cento»

- excesso de publicidade; satélite é solução (rádio via satélite tem cerca de 10 milhões de assinantes contra os 230 

2 comentarios

jpmeneses -

Uma vez que a emissão por satélite é livre de publicidade, muito mais gente procurará estes canais. É certo que a rádio por satélite tem pouco mais de 10 milhões de assinantes, contra os 230 milhões de ouvintes da rádio convencional, mas podemos estar a assistir a um processo de transferência com consequências ainda imprevisíveis: os assinantes do satélite são um público com poder de compra, que faz falta à rádio convencional. Para já são muito poucos, mas quando atingirem os 25 milhões já estaremos a falar de 20 por cento do total de ouvintes da rádio convencional (que nessa altura serão obviamente menos, pelo menos por transferência directa).

dan3 -

aquí se comparte algo más tu denominación del 2º choque, el que internet da después de la televisión.
no se entiende la audiencia de la radio vía satélite