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Transistor kills the radio star?

A rádio tem pouca interactividade com os seus ouvintes

Desenganem-se os que pensam que a rádio é dos meios mais próximos dos receptores, o que tem mais interactividade.

Um estudo britânico, oficial, mostra que não (via Rádio e Jornalismo):

«Segundo o ofcom a rádio é o meio de comunicação onde o nível de interacção é mais reduzido, pelo menos na realidade britânica.
A notícia vem na newsletter do Obercom que refere que a principal forma de interacção com a rádio é feita através dos sites das estações emissoras. Os programas de antena aberta, que muito contribuíram para a popularização da rádio, parecem estar a perder terreno, pois de acordo com o estudo da ofcom os contactos por telefone para a rádio aparecem em segundo ou em terceiro lugar, dependendo da faixa etária, quando os ouvintes pretendem interagir com a emissora.
Responder a uma questão ou participar num concurso são as principais razões para os ouvintes estabelecerem interacção digital com a rádio.
Os inquiridos neste estudo responderam ainda em relação aos conteúdos emitidos pela rádio. Neste caso as respostas devem representar um sério alerta para quem faz rádio nos dias de hoje:
As queixas registadas incidem essencialmente no tipo de linguagem utilizada (quer pelo locutor, quer nas letras dos temas), e na fraca qualidade dos conteúdos (intervalos publicitários muito longos, conteúdos liderados pela ditadura das audiências...)»

O estudo: http://www.ofcom.org.uk/advice/media_literacy/medlitpub/medlitpubrss/older/older.pdf

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