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Transistor kills the radio star?

É com isto que a rádio portuguesa se preocupa!

Perante a indefinição dos suportes de emissão no futuro, o aumento das plataformas que fornecem música em concorrência com a rádio, a falta de convergência com leitores de audio digital que a rádio tem demonstrado, o crescimento da publicidade on line (em detrimento - mais cedo ou mais tarde - do elo mais fraco), a incapacidade de perceber que o podcasting pode ser um trunfo valioso ou a falta de verdadeiras webradios (apenas temos o simulcasting, à excepção do Cotonete), são estas as "Questões importantes, que exigem uma reflexão profunda" segundo a Associação Portuguesa de Rádios: «Além dos direitos de autor, da concentração de propriedade dos media e do recurso (cada vez mais recorrente) a métodos publicitários, outras questões prementes irão incendiar o debate. O presidente da APR engrossa a lista de preocupações gerais com o novo regime de taxas, o futuro código dos jornalistas, as quotas da música e o papel da nova Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC)»

4 comentarios

João de Sousa -

Pela minha parte, poderei proporcionar um seminário com a APR, o João Paulo e a Paula Cordeiro (por exemplo), se assim o pretenderem.
Parece-me que esse seminário foi um tiro ao lado das questões quentes, como o João Paulo bem focou.
O José Faustino é uma pessoa muito interessada. Penso que estaria de acordo com esta temática. Posso sugerir que a APR relance o assunto, agora bem focalizado.
Posso também disponibilizar o auditório do costume, um pequeno stream para quem não possa assistir e talvez alguns ficheiros resumo “downloadáveis”.

jpmeneses -

Caro Cool J.
Admito que o comentário teria mais visibilidade no blogouve-se. Mas não se enquadra nos seus objectivos (não é jornalismo).

PC -

É impressionante a pobreza de espírito e falta de visão com que a APR encara o presente e o futuro da rádio. Os seminários onde se discutem questões digitais, não ultrapassam a abordagem «pela rama», preferindo exaltar projectos como o ROLI. É triste a rádio portuguesa precisar de fundos comunitários para lançar um website com streaming do seu sinal FM. Pior ainda é achar-se que isto, é um grande passo...

Cool J -

Palmas, JPM.
Nem sempre concordo com a tua visão das coisas e algumas críticas. Devo porém dizer que, dos teus sites, este é o mais interessante e que consulto com regularidade.
Isto para te dizer, rapidamente, 2 coisas.
Curto e grosso: \\\\\\\\\\\\\\\"Não mudem o homem~, não...que não é preciso\\\\\\\\\\\\\\\". A APR não serve as locais porque a sua direcção ficou parada no tempo e deve julgar que a rádio - mesmo a local - é a mesma de há 20 anos. Sempre a pedinchar, sempre a dizer mal. Enfim.

Segunda coisa: Este teu post, teria mais eficácia e visibilidade se estivesse no ouve-se.blogspot.

Digo eu.com.

Abraço