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Transistor kills the radio star?

Estará o PPM adaptado à realidade da nova rádio?

A rádio do futuro terá ainda mais mobilidade, será mais portátil mas mais difusa. Não haverá um aparelho chamado "rádio" e as (novas) empresas de rádio serão fornecedores de conteúdos audio (não apenas).

Neste cenário em que o webcasting terá prevalência, em que a rádio chegará por todos os lados e não apenas pelo ar - como agora - será que o PPM (e os aparelhos de medição electrónica passiva em geral) está adaptado às novas circunstâncias? Ou será que o investimento brutal que será preciso fazer, por exemplo nos EUA, se mostrará desajustado alguns anos depois (um pouco como o DAB?)?

A questão é que, como mostra este texto, «As we saw forty years ago, a period of change for the medium can precipitate a change in measurement» (North, Nick e van Meurs, Lex,  «Radio Zapping», ESOMAR/ARF WAM, June 2004). Nesse sentido, a medição electrónica, tal como a conhecemos agora, não servirá para a nova realidade que se avizinha...

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