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Transistor kills the radio star?

Video on demand; televisão no computador (ou em casa?)

Excertos de um artigo do Courrier Internacional ("Telespectadores «libertam-se» da TV», publicado originalmente no The Washington Post e reproduzido no numero de de 24 de Fevereiro, nº 47):

«Felizmente, há as novas tecnologias. Simmons descobriu como telecarregar os desafios de basquetebol a partir de «sites» como ESPN 360 e excertos da entrega dos Grammy no Yahoo. Grava séries no seu computador portátil. "Posso apanhar praticamente tudo o que quero", afirma.»

«Na segunda de manhã, vêem no computador excertos do famoso «talk-show» Saturday Night Live que receberam por correio electrónico. Em vez de esperarem pelo episódio da semana seguinte, os telespectadores podem ver séries inteiras numa única sessão; Outros percorrem rapidamente nove tempos de um desafio de basebol para apreciar apenas os melhores 15 minutos do encontro»

«Os institutos de audiências ainda não tomaram em conta esta audiência em linha de um género diferente. Alguns indicadores parecem, contudo, provar que se assiste a uma derrapagem. Depois de ter posto em funcionamento este serviço, em Outubro de 2005, através da iTunes, a Apple vendeu mais de 12 milhões de vídeos telecarregáveis»

«Para alguns, a possibilidade de suprimir a publicidade vale bem o preço de telecarregamento das emissões. «É uma das grandes vantagens: ver televisão sem intervalos para publicidade". salienta Jason Novak. Este interesse dos consumidores pelas novas formas de vídeo está mesmo a levar Hollywood a repensar os métodos "tradicionais de produção;A AOL, que tenta comercializar os seus próprios conteúdos multimédia, estabeleceu recentemente um acordo com a Mark Burnett Productions para produzir Gold Rush! [Corrida ao Ouro], uma emissão interactiva sobre uma caça ao tesouro, destinada a espectadores em linha. Para mim, o novo ’prime time’ situa-se entre as 9 e as 17 horas, porque é o horário em que um maior número de pessoas tem acesso a um computador», comenta Mark Burnett, cujas emissões-estrela incluem Survivor e The Apprentice».

«Agora, posso integrar a televisão no meu planeamento, em vez de a deixar ditar a utilização do meu tempo», explica Joseph La Rocca, quadro dirigente na National Retail Federation. Há cinco meses, ofereceu a si mesmo uma Slingbox, um aparelho que lhe permite gravar emissões em casa e retransmiti-las via Internet, para as ver a partir de outro local» [«Lançada no Verão de 2005, a Slingbox é já um dos produtos electrónlcos mais vendidos nos EUA, diz a revista digital ’Market Watch’. Parece uma grande tablete de chocolate e permite receber programas de TV onde quer que se esteja, desde que haja internet. A Sing Media deverá disponibilizar  nas próximas semanas um serviço para telemóVeis, através da rede Verizon«].  

Entretanto: «NEW YORK (AdAge.com) -- In this age of media on the go, consumers can get TV and video content for their iPods, laptops and cellphones. But the results of a study by Points North Group and Horowitz Associates found that consumers would really prefer to view TV shows the good-old-fashioned way -- on the TV set.

While 25% of Internet users surveyed expressed interest in watching downloaded TV shows and movies on their PCs, 38% of those surveyed prefered to watch that downloaded material on a TV screen. For 18- to 34-year-olds, there is even more preference for TV-set viewing: 68% would watch downloads on their TV while only 45% would watch on their PCs.

TV as hardware
“In this PC and iPod generation, consumers still want to watch TV shows and movies on a TV, whether the programs are broadcast or downloaded,” said Stewart Wolpin, senior consulting analyst for Points North Group. “And that’s the one piece of hardware where Web-based video is not yet available.”
» (fonte: Adage.com, «COUCH POTATOES WANT TO STAY ON THE COUCH; Survey Finds Consumers Prefer Viewing Downloads on TV», February 23, 2006, QwikFIND ID: AAR44K, By Leslie Taylor; http://adage.com/news.cms?newsId=48007)

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