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Transistor kills the radio star?

As mudanças na indústria discográfica

Parece(-me) óbvio que as mudanças a acontecer na induústria discográfica importam muito à rádio. O facto dos downloads permitirem uma emancipação de uma música em detrimento de um álbum poderá contribuir para novas necessidades de promoção. As lojas virtuais onde essas compras se fazem serão, simultaneamente, as principais os principais focos de divulgação dessas músicas, e já não a rádio.

Ou seja, durante muitas décadas a indústria discográfica usou a rádio para se promover (e esta - inocentemente ou não) deixou usar-se. Não demorará uma década para que isso deixe de acontecer - pelo menos a um nível primordial.

O meu raciocínio é este: quando mais a música virtual se desenvolver mais a rádio terá de pensar em alternativas.

Estes dados, de um texto recente do Washington Post, não deixam margem para dúvidas:

"As iPods and other MP3 players outsell CD players, sales of downloaded singles are booming accordingly: Though sales of full-length albums were down 7.2 percent last year, the digital singles market grew by 150 percent, with 352.7 million individual songs sold online, according to Nielsen SoundScan. It was by far the highest figure for singles sales in any format since 1973, the first year for which Recording Industry Association of America shipment data are available for singles. In late December 2005, weekly singles sales topped CD sales for the first time, as American consumers -- many of them flush with holiday gift cards and loading new MP3 players -- purchased 19.9 million digital tracks but just 16.8 million albums, according to Nielsen SoundScan."

(...) "By 2002, so few individual hits were being released commercially that the National Association of Recording Merchandisers launched a "Save the Single" campaign. But it didn’t help -- at least not that year: In 2002, singles accounted for less than 7 percent of music sales, with only 12.2 million singles sold, according to Nielsen SoundScan. Billboard reported that it was "believed to be the lowest number since the single was in its infancy in the early 1950s."

The emergence of Apple’s iPod as a mass-market phenomenon -- and the opening of Apple’s online iTunes Music Store in 2003 -- reversed the trend, as music fans were suddenly empowered to buy individual songs, whether hit singles or not."

Fonte: "Downloads Make Singles a Hit Again But Popularity of MP3s Has a Flip Side: Fewer Album Sales" (http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/02/07/AR2006020702051.html?referrer=email&referrer=email&referrer=email), By J. Freedom du Lac, Washington Post Staff Writer, Wednesday, February 8, 2006; Page A01

Uma citação: "Las zonas fronterizas entre los consumos radiofónicos y musicales anteriores estaban claros, pero con Internet es imposible ya que tales fronteras desaparecen y emerge una red de búsquedas y de interrelaciones entre lo que antes aparecía por separado. Cada oyente lo vincula a su gusto. Tal vez lo que esté emergiendo sea otra cosa, un nuevo consumo de sonidos musicales y de informaciones sonora que se separan claramente de los modelos tradicionales. Por esta razón no conviene cerrar las limitaciones ni los conceptos hasta que los comportamientos de los usuarios y las implantaciones de tales consumos se definan a su vez. Lo que está claro es que asistimos a renovaciones transcendentales independientemente de que las llamemos de una manera o de otra." (Cebrián Herreros, 2001: 120) 

1 comentario

Edgard Costa -

Daí a importância que atribuo ao podcast. Acredito que este meio passará mesma a ser a principal fonte de divulgação das ditas músicas uma vez que já começa a se tornar difícil encontrar músicas isoladas nas lojas virtuais. Quem tiver credibilidade para indicar as faixas a ouvir e comprar, terá algumas palavras a dizer neste mercado em transformação. E é esta a aposta do GavezDois.

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