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Transistor kills the radio star?

A cultura «iPod»

Por uma curiosa coincidência, no mesmo dia, na mesma cidade (Lisboa) vi duas vezes a mesma situação: no bar de um hotel de luxo e num restaurante, a música ambiente era (é) assegurada por iPods.

Em ambos os casos, os responsáveis pela animação desses espaços entenderam substituir os CD (originais ou regravados) por músicas passadas virtualmente para os iPods - o que lhes garante, num espaço mais pequeno, uma selecção muito mais vasta, sem problemas de armazenamento e possibilidades de selecção mais vastas.

O iPod veio para ficar.

A propósito: "Até que chegou o "I-Pod". Ou melhor: chegaram os meus amigos e os seus I-Pod’s, cada vez vez mais potentes, cada vez mais atraentes, e tudo o que o sempre sonhei num objecto do tamanho de um maço de cigarros, milhares de músicas, a possibilidade de as ouvir como eu bem entendo a cada momento, a ligação imediata a quaisquer colunas ou ao fanhoso som de um computador, enfim, o sonho de uma vida transformado em realidade" (Pedro Rolo Duarte, DNA  23/12/05, "As mesmas canções")

Mais: "according to a survey of consumer household technology purchase intentions by Ipsos Insight, the U.S. survey-based market research group. Almost a quarter of respondents (22%) anticipate buying a portable MP3 player or lower-storage Apple iPod Shuffle or iPod Nano (to use primarily for music) in the next three months, and 14% are interested in buying a portable multimedia device, such as the 30GB or 60GB iPod, Sony PSP, Creative Zen, or iRiver devices." (via Obercom)

 

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