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Transistor kills the radio star?

Para a história das audiências de rádio (a partir dos EUA)

As medições, muito experimentais, na rádio comercial começaram em 1936 com  entrada em cena  do invento de Arthur Nielsen’s, o audimetro. Em 1942, a Nielsen lançou o “Nielsen Radio índex”, baseado nesse audímetro e usando uma amostra nacional de 800 casas (http://www.nielsenmedia.com/history.html)

Na altura tinha a competição da C. E. Hooper Inc., cujos "Hooperratings" tinham entrado ao serviço em 1934. Mas em Janeiro de 1950 foi anunciado que a C. E. Hooper vendera os seus sistemas de medição nacional à Nielsen. Esta acabou por se desfazer do sistema de medição nacional em 1963, sobretudo porque o sistema se mostrou incapaz de medir a proliferação de rádios locais entretanto surgidas (fala-se na altura em congestionamento do espectro). "La empresa «C.E. Hooper Rating» utilizó el método telefónico aleataría hasta los años sesenta, antes de desaparecer, víctima de su incapacidad para proporcionar cifras de demografía o de «cúmulo» [audiência acumulada]", diz Eric Norberg, Programación radiofónica: estrategias y tácticas, IORTV, Madrid, 1998, pág. 128.

Antes, contudo, em 1955 a Nielsen fizera complementar o seu sistema de audímetros com os “diários” escritos por pessoas seleccionadas em diversos pontos do país (e não apenas das grandes cidades).
Foi este aliás o método que veio dar à Arbitron, criada em 1949 como “American Research Bureau” o triunfo no mercado: especializou-se em rádios locais, mais do que em redes nacionais de programação; ainda hoje os diários são utilizados.

Fonte principal: Elizabeth McLeod (Radio Ratings), 20/02/02 http://members.aol.com/jeff560/am13.html

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