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Transistor kills the radio star?

BBC: descarregadas 134 milhões de horas de programas

Luis Santos, do Atrium, aponta um caminho de sobrevivência da rádio, baseado na internet.

O pretexto dele são os numeros de programas da BBC ouvidos na net:

"A Rádio talvez seja o meio de comunicação mais exposto ao risco de desaparecimento. Ele são os podcasts, ele são os serviços acrescidos dos telemóveis, ele são as TV’s temáticas em ciclo contínuo (mais a sua crescente portabilidade).
Aceito que assim seja. Que o risco exista. Mas - parece-me - só estaremos perante uma situação terminal se ninguém se aperceber da mudança necessária para sobreviver.
A BBC aponta o caminho...e é um caminho de tranquila existência e de reafirmação do lugar da rádio.
O ’radio player’ da BBC assinalou a passagem da barreira dos 250 milhões de downloads. Só em 2005 foram descarregadas 134 milhões de horas de programas - o equivalente a mais de 15 mil anos de emissão contínua."

À pergunta do Luís, sobre se há lugar para a rádio no futuro tecnológico, eu respondo que sim: Há e passa (também) por aí.
Uma rádio como produtora de contéudos, que também podem ser distribuídos pelo FM ou AM, mas não só. Pela Net, pelo DB, pelo satélite, pelos telemóveis. Uma rádio como grande portal de conteúdos que cada um pode seleccionar, gerir, acondicionar, programar de acordo com os seus interesses/disponibilidades. Chamar-se-á ainda rádio?

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